sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A MORTE DOS OCEANOS

É impressionante como nós seres humanos nos sentimos muito pequenos quando nos pedem para simplesmente recolher o lixo das ruas, limpar nossa sujeira nas praias, reciclar e assim por diante. Muitos de nós dizemos que uma só pessoa colaborando não muda nada, logo a ação nem ao menos tem um inicio. De tempos em tempos isso vai aumentando, uns não fazem, outros também não, e quanto mais o tempo passa, nada muda.
Como nós, seres humanos, tão pequenos e insignificantes comparados a imensidão dos oceanos, que nos mapas cobrem a maior parte do planeta, conseguimos, aos poucos mas ao mesmo tempo tão rapidamente destruir todo e qualquer tipo de vida que habita nessa imensidão sem fim.
Os humanos estão arruinando vidas que nem ao menos chegaremos a conhecer. As águas profundas dos oceanos ocupam 90% de todo o volume, entre 200 e 7 mil metros submarinos, e podem abrigar até 100 milhões de espécies – mais do que em todo o resto do planeta.
Com as enchentes, ondas gigantes, acreditamos que o mar esta transbordando, mas com as atividades dos homens, esgotos, lixo, poluição e tudo o mais, esta fazendo com que os oceanos percam suas águas e todo tipo de vida que existe e depende dele.
O estudo do oceanógrafo americano Jeff Polovina estimou que, em 10 anos, 6,6 milhões de km2 de área produtiva dos mares viraram desertos. Ele usou imagens de satélites que enxergam a “cor” do oceano (preto é o deserto, azul é mais produtivo e verde tem fitoplâncton abundante). E as manchas “pretas” se expandiram à velocidade de um estado do Texas por ano.
A grande quantidade de gases do efeito estuda é uma das principais causas para o “desaparecimento” dos oceanos. Sem contar ainda a poluição pelo lançamento de esgotos não tratados, derramamento de óleos e produtos químicos, ou seja, nossos belos e ricos mares e oceanos estão servindo de depósitos de lixos, e os animais que não sabem o que esta a sua frente acabam saciando sua fome com plásticos, sacolas, e tudo que é tipo de lixo que nós depositamos nele.
Se toda a vida aquática dos oceanos morresse subtamente, a matéria orgânica em decomposição produziria um odor de podridão insurpootável. O mau cheiro afastaria as pessoas do litoral fértil para as montanhas e terras altas, que mal suportariam a chegada de tantos novos moradores.




Suelen

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